'E o amor te desafia a se preocupar com a pessoa a margem da noite. E o amor te desafia a mudar o modo de se preocupar com nos mesmos'
6 de dez. de 2010
Quando me perguntam se sou covarde, rapidamente tenho uma resposta. Não, não sou. Mas se eu parar alguns minutos e analisar, já não tenho certeza disso. Talvez eu não seja covarde para as situações em que eu exponha minha vida ao perigo, em que eu exponha meu corpo, meu físico … o que está fora. Mas se eu tiver que expor meus sentimentos, minhas vontades, meus desejos, minhas emoções, a situação muda de figura. E toda aquela coragem desaparece. Não tenho medo de arranhões no braço, na perna, na mão seja onde for.Não me amedronto. Não tenho medo de me ferir fisicamente. Mas e quando esses ferimentos são no coração? E quando você, cheia de coragem se entrega e se machuca? Qual o remédio para isso? Você sabe? O meu eu sei. É a coragem de não ter coragem. E se agora vierem me perguntar se eu sou covarde eu vou dizer: Depende, se eu me machucar essa dor vai ser dentro ou fora?
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Por mais que nos protegemos de se machucar no fim acabamos machucados por nao arriscar a coragem e a covardia o medo e o valeu a pena é tudo uma faca de dois gumes.
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