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26 de out. de 2011

Eu sempre fui do time da sinceridade, sempre achei que a gente tinha que ser transparente, sabe? Mesmo que doesse ou fizesse doer...
Nem sei exatamente porque comecei a escrever esse texto, mas acho que foi porque rascunhei tantas vezes uma resposta educada pra alguém que eu não queria deixar sem resposta... (existe algo pior do que abrir o coração e ficar no vácuo com o silêncio de alguém q a gente gosta?)

Eu meio que me coloquei do outro lado. E lembrei dos inúmeros textos que bradavam sentimentos densos e intensos de todas as formas, cores e direções... que eram só meus e que nunca geravam uma "reação" do outro lado...

É que é difícil estar do outro lado... e até se tocar com a beleza e a sinceridade das palavras que não parecem, quando a gente não sente a mesma coisa de volta, fazer sentido algum.

Aí você pensa em dizer pra outra pessoa como ela é incrível (mas aí você lembra como você ficou brava quando fizeram a mesma coisa contigo) e só reproduz o silêncio. O mesmo que você também ficou brava quando fizeram a mesma coisa contigo. Aí meio que percebe que é difícil também estar do outro lado... e lidar de forma nobre e respeitosa com uma imensidão de sentimentos (LINDOS) que infelizmente, por mais que você quisesse, não dizem absolutamente nada pra você...

Queria poupar a outra pessoa da dor ou do constrangimento... mas não sei como fazer isso. Alguém me ensina? Existe um jeito de tratar bem, com carinho e simpatia, sem alimentar qualquer esperança, o que seria extremamente injusto com o outro?

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Quer que os outros compreendam o que jamais entenderei.[ C.L ]